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ÍCARO BRASIL Nº 214, 215 e 216 - Junho, Julho e Agosto de 2002

A excelência da amizade

Passar pela vida com amigos de verdade é uma experiência das mais fascinantes na existência humana. No entanto, homens e mulheres podem viver ou morrer entre estranhos, sozinhos, sem terem tido a felicidade de experimentar uma amizade real.
Como muitos animais, o homem tem a instintiva necessidade de viver em grupo e, mais do que isto, de ser
reconhecido como parte dele. Esse espírito gera compromissos entre pessoas, que, embora não formais, norteiam o seu comportamento e relacionamento durante longos períodos de tempo, por vezes por toda a vida, desfrutando idéias e ideais comuns.
Em geral cuidamos com segurança daquilo que mais amamos. No entanto, por vezes, não colocamos nos mais bem cuidados arquivos das nossas vidas, algumas preciosas amizades, esquecendo-nos de que o melhor meio de ter amigos é ser amigo.
Em vários momentos de nossa vida precisamos ter grandeza, carregando amor e renúncia nos corações, para manter um amigo. Por linhas indicadas pelo amor não é difícil tentar e conseguir enxergar um pouco mais do que o nosso eu e, com todas as nossas imperfeições, deixar preponderar a confiança e a estima pelo outro, essenciais para a existência das amizades duradouras.
Acidentes e percalços da vida podem, numa separação dolorosa, levar para sempre os grandes amigos, embora eles permaneçam sempre conosco
nas lembranças de momentos vivos e carinhosos de convívios inesquecíveis.
Apesar da dor, fica a imagem forte, fraterna e carinhosa dos anos de convivência. Por isso mesmo, podemos oferecer mais de nós aos novos relacionamentos que surgem, baseados no amor e na fraternidade.
Num mundo difícil, de crescente violência, as amizades sólidas nos ajudam. Façamos amigos. E sejamos mais felizes.

 

Dia das Mães. Ele chegou cedo à loja estampando aquela cara de comprador que os vendedores tanto gostam de ver. Havia pouca gente. Inseguro, se aproxima de três vendedoras, buscando ajuda. Uma delas nota sua presença: “Posso ajudar?”. Meio sem jeito, pergunta sobre uma certa marca de perfume que, com esforço, acabara de lembrar. A resposta vem murcha, porém definitiva: “Não temos!”. Sem perder o fio da conversa a atendente volta sua atenção novamente às suas colegas.
Sem o desejado apoio para cumprir sua agora mais difícil tarefa de comprar um presente ele entra num processo de dúvida, chegando até a disparar um olhar para a porta de saída. De repente, como num passe de mágica, surge o rosto simpático de uma lourinha, que lhe pergunta: afável bem colocado. No fundo, são aqueles mesmos atributos que forjaram a vida humana neste planeta Terra, uma cosmonave no espaço imenso, cada vez mais desafiante e competitiva
O senhor gostaria de ver uma novidade que acaba de chegar?”.
Feliz, ele acompanha a moça. Em poucos minutos se vê comprando mais do que pretendia. Sai da loja contente, carregando preciosos embrulhos.
Refletindo sobre o episódio, vemos como são curiosos os caminhos percorridos para uma venda bem-sucedida. São ações que vão desde a criação do produto, após extensivos estudos e modelos de antecipação de demanda, passando por publicidade, distribuição e assim por diante, até o item exposto nas vitrines. Especialistas se debruçam sobre técnicas sofisticadas e indutoras de comportamento e de estabelecimento de hábitos. Mas existe um binômio mágico, mais importante do que se imagina, que pode coroar todo o processo: atenção e cordialidade.
Em cada dia, ou a cada momento de nossas vidas, estamos vendendo coisas, idéias e por vezes nós próprios, por exemplo, na conquista deum novo emprego. A dedicação aos objetivos gera o poder da cordialidade em momentos precisos, abrindo as portas para o que temos a dizer ou oferecer. Nestes dias difíceis da atualidade, quando notícias as mais variadas bombardeiam as atividades de cada um, necessitamos mais e mais dos velhos e surrados valores do apreço para com o próximo, conquistando-o com um sorriso.

 

A velocidade das mudanças

Muito tem sido tentado para determinar a real importância e os impactos da tecnologia e das modernas telecomunicações nas nossas vidas e nos negócios.
Quem se debruça sobre o assunto tem dificuldade para saber até onde essas mudanças ocorreram e que oportunidades abriram, ou fecharam. Todos concordam que a conseqüência mais direta ocorreu com o nosso tempo, hoje mais
pressionado. Resulta uma vida mais frenética, na qual a intenção é fazer mais nos 60 segundos do minuto do que o tempo nele contido permite, desde que o homem imaginou o mecanismo do primeiro relógio.
Administrar bem o tempo tem sido, para a maioria das pessoas, uma missão impossível.
As organizações conseguiram racionalizar suas atividades e oferecer ferramentas para facilitar o trabalho: agendas, relógios, computadores. Em conseqüência passaram a ser exigidas tarefas mais complexas, em menor prazo.
Há duas atitudes possíveis diante do problema da contínua exigüidade do tempo. Continuar a fazer o mesmo, ignorando o que mudou à nossa volta, ou buscar reconquistar a autonomia de nossa vida e passar a controlar o que acontece em nossa volta.
A maioria dos bons executivos também reclama e sabe que nunca tem horas suficientes para o seu próprio dia de trabalho. A tarefa do líder não deve ser a defesa de horários pessoais rígidos, mas promover e proteger os valores da organização e compreender que interrupções podem trazer oportunidades. Uma crise trazida por um cliente importante pode mudar uma reunião e materializar uma perfeita oportunidade para resolver um problema e manter o imprescindível foco no mercado.
Em vez de resistir, de tentar organizar o que pode acontecer, procure transformar cada excitação externa em ferramenta sólida para melhorar o seu desempenho e o daqueles a que serve, no sentido de ser melhor para você mesmo e para a sociedade.

 

 

É nessa hora em que você está se aconchegando na poltrona do avião, que a gente gosta de falar com você. Sua reação à revista, mandando e-mails icarobrasil@icarobrasil.com.br nos interessa muito, já que ficamos o mês inteiro pensando naquilo que é possível produzir, não apenas para entretê-lo durante o vôo, como para contar novidades, o que nem sempre é fácil numa edição mensal, mas que não pode ser privilégio de revistas com periodicidade menor. Para a VARIG, nos seus 75 anos muito bem voados, você é muito importante, tratado sempre com carinho, exemplo que procuramos seguir também por meio da revista, na qualidade de editores.

 

Viajar é investir
“Viajar para vender mais, ampliar contatos dentro de uma estratégia não é despesa, é investimento”, diz Marcos Arbaitman, presidente da Maringá Woodside, empresa especializada em viagens de negócios. A Woodside acaba de lançar a 7a edição do Diretório de Hotéis – Executivo 2002, que inclui 443 hotéis de todo o Brasil, com tarifas Corporate reduzidas em até 50%.
Além desse completo Diretório, a Woodside atua também como uma autêntica consultoria em gerenciamento de viagens corporativas ao disponibilizar para seus clientes um mix de produtos e serviços que envolvem planejamento de viagens, eventos, convenções, atendimento no exterior em mais de 80 países, cruzeiros marítimos, turismo ecológico.
De leitura e manuseio simplificados, um CD-ROM coloca à disposição dos clientes um Diretório Internacional com 7.900 hotéis, apresentados segundo diferentes objetivos de cada viagem.

Do avião ao caminhão
Graças às artes da Artfix, em 12 horas o Boeing da VARIG tinha vestido na fuselagem as cores do Brasil para levar a seleção à Copa. Há oito anos no mercado com uma avançada tecnologia de impressão digital e serigráfica, a empresa tem alegrado a cara de carros, ônibus, caminhões, até geladeiras. Mas a fuselagem de um avião tem de enfrentar as mais rigorosas condições de frio e calor e sua adesivagem exigiu da Artfix um processo especial de aplicação. O processo consiste na impressão digital de imagens com alta resolução em uma película adesiva especialmente desenvolvida. Com isso, as imagens podem suportar radicais variações de temperatura e contam com uma garantia mínima de seis meses. Tel.: 11/5096-3399.
 
A grande noite do Top Chefs
Lançado em 1997, o Programa Top Chefs vem trazendo para as classes First e Business dos aviões da VARIG o toque dos melhores restaurantes do país. Na noite de 11 de junho, o Top Chefs teve na Sala São Paulo uma apresentação que incluiu coquetel, um concerto e um jantar comandado pelos atuais chefs – Celso Freire, do Boulevard de Curitiba, Francesco Carli, do Cipriani do Copacabana Palace e Ignácio Ito, do Nakombi de São Paulo (nesta ordem na foto). A noite contou com o apoio dos cartões Unibanco e Mastercard International, parceiros do Top Chefs.
 
Bom do Brasil – Tecnologia
A Embraer, uma das líderes mundiais de fabricação de aeronaves, inaugurou em junho a primeira etapa da unidade industrial de Gavião Peixoto, 300 quilômetros a noroeste de São Paulo. Destinada à montagem de aviões para os mercados de Defesa, Aviação Corporativa e de Ensaios, a nova unidade deve receber investimentos de US$ 150 milhões até 2005. Ali serão montados, entre outros, modelos como jatos Legacy, BEM-145, AMX-T, Super Tucano ALX, e desenvolvida a modernização do caça F-5. O empreendimento já conta com 12 mil metros de área coberta construída e uma pista de 5 quilômetros de extensão. Os 140 colaboradores atuais deverão passar para 3 mil nos próximos dez anos. A Embraer desenvolve na região um programa de reflorestamento numa área de 3,5 milhões de metros quadrados.
 
Marcados pelo destino
Dificilmente o elenco de O Senhor dos Anéis – A Sociedade do Anel (a bordo da VARIG na rota de Tóquio) vai esquecer a aventura que foi recriar o universo mitológico de J.R.R. Tolkien nas telas. Como se não bastassem os 18 meses de filmagem simultânea da trilogia na Nova Zelândia, para nove atores o filme vai ser especialmente marcante: todos foram tatuados com a palavra nove, em elvish. “A experiência foi tão intensa que decidimos gravá-la em nossos corpos para sempre’’, brinca o ator inglês Sean Bean, o heróico Boromir que morre para salvar os hobbits Merry e Pippin. Já o ator britânico Orlando Bloom teve mais sorte. Seu personagem, o elfo Légolas, retorna às telas em dezembro deste ano com O Senhor dos Anéis – As Duas Torres e, no ano seguinte, com o Senhor dos Anéis – O Retorno do Rei. “Em compensação, de tanto treinar com cavalos, caí e quebrei uma costela durante a filmagem’’, conta o ator que, além de orelhas pontudas, teve de encarar uma vasta peruca loira.
 
Primeiro vôo internacional
Em maio deste ano a VARIG fez 75 anos e em tão largo vôo cabem muitas histórias. Uma delas celebra-se neste agosto, 5: são os 60 anos do primeiro vôo internacional de uma empresa aérea brasileira, realizado a 5 de agosto de 1942, ligando Porto Alegre e Montevidéu, com escalas em Pelotas e Jaguarão. O avião era um bravo biplano de nome imponente, De Havilland Dragon Rapid, gauchescamente batizado de Chuí. Na época, foi uma festa. Entre autoridades brasileiras e uruguaias, o grande primeiro presidente da VARIG, Rubem Berta. O Chuí, com capacidade para seis passageiros, cumpriu galhardamente sua missão em 4 horas e 10 minutos. Para se ter uma idéia: hoje um Boeing 737-400 cobre esse percurso em pouco mais de uma hora, a 900 km/h e 140 passageiros a bordo. Hoje a VARIG mantém dois vôos diários para o Uruguai: Rio–Porto Alegre–Montevidéu e, em code share com a Pluna, São Paulo–Montevidéu. Em 1942, nosso primeiro vôo internacional era de duas freqüências semanais.
 

 

Em alguns países é costume aplaudir aquele pouso em que mal se sente o impacto das rodas sobre a pista. Trata-se de uma justa homenagem à perícia do piloto. Só que há mais de meio século a aviação comercial deixou de ser uma aventura e pousar delicadamente se tornou quase obrigação quando as condições metereológicas são estáveis e o vento não resolve mudar de humor de um segundo para outro. Eu diria que aplausos mesmo merecem aqueles pousos noturnos realizados em meio à chuva, névoa ou rajadas de vento que exigem o máximo do piloto para manter a aeronave alinhada com a pista e na direção, velocidade e ângulo de planeio corretos para tocar a cabeceira. Mesmo quando parece dominar tranqüilamente a situação, o piloto pode ser surpreendido por uma mudança súbita de

 

O projeto de um jato comercial inteiramente novo leva em torno de cinco anos, enquanto seu motor exige o dobro do tempo. Mais do que a chamada célula do avião (fuselagem, cauda e asas) é o motor quem mais duramente enfrenta a severa ação dos agentes climáticos. As empresas que hoje fabricam motores para os jatos comerciais na faixa dos 100 aos 400 passageiros, são as americanas General Electric e Pratt & Whitney e a britânica Rolls-Royce. A prova da extrema confiabilidade desses motores, capazes de completar até 20 mil horas antes da primeira revisão geral, está nos cada vez mais numerosos chamados ETOPS (vôos bimotores de longo alcance) que chegam a mais de 300 por dia só sobre o Atlântico Norte e são freqüentes também nas mais inóspitas regiões do planeta. Tais vôos são realizados em jatos das famílias Boeing 737/767/777 e Airbus A320/ 330, equipados com apenas dois motores. Picos positivos e negativos de temperatura, chuvas torrenciais, e as mais diversas modalidades de ingestão de corpos estranhos fazem parte da dieta normal de um motor em pleno ar. Nuvens de areia ou cinzas vulcânicas altamente abrasivas, blocos de gelo, granizo e até eventuais impactos de pássaros de grande porte, tudo é levado em conta no projeto. “Chicanas”desviam ao máximo as partículas mais sólidas e nem uma gigantesca contaminação do ar aspirado chega a afetar a performance: um motor pode aspirar até 150 mil litros de água por hora e digerir quase naturalmente mais de 1 quilograma de gelo por minuto. Com relação às raras colisões com aves, frangos de 2 a 4 quilos são sacrificados nos testes, que incluem ainda o ataque de parafusos, pequenas peças e até alças de mala. Por tudo isso, os modernos motores de jatos são realmente uma fonte de tranqüilidade para quem voa.

 

Para passageiros mais sensíveis, as pontas das asas parecem oscilar para cima e para baixo durante o vôo, como se o avião estivesse imitando um pássaro. Esse bater de asas é tanto mais evidente quanto maior for o porte do jato e, portanto, a envergadura das asas. O leitor pode até fazer uma experiência para provar que essa oscilação foi prevista já no projeto do avião. Caso esteja a bordo de um jato maior, observe bem o bater das asas. A cada 20 segundos, a asa vai subir e descer, perfazendo exatamente duas oscilações completas. Quer dizer, foi tudo rigorosamente previsto, calculado e testado nos laboratórios de vôo, a custos milionários. Anos antes de o primeiro passageiro subir a bordo para o vôo inaugural. Importantes testes de controle de vibrações são realizados por meio de equipamentos de altíssima sensibilidade que provocam essas vibrações, medem os resultados e efetuam as devidas correções. São centenas de detectores de precisão fixados em todos os pontos considerados prioritários que enviam os resultados para centrais informatizadas onde especialistas analisam, interpretam e efetuam as correções necessárias. A regra é detectar e conviver com vibrações inerentes ao próprio vôo, plenamente equacionadas e seguras. As pontas das asas são, aliás, as únicas oscilações visíveis. Para observadores mais especializados, o leve balanço dos motores sob as asas durante o taxiamento seriam também um exemplo de um certo tipo de oscilação. Um exemplo mais espetacular de oscilação não pode, felizmente, ser detectado em vôo nem pelo mais sensível dos passageiros: sob a ação da pressurização nas alturas, a gigantesca fuselagem de alumínio de um jumbo aumenta mais de 20 centímetros em circunferência. No pouso tudo volta ao normal. Mais um fenômeno rotineiro minuciosamente previsto pelas mais privilegiadas cabeças da indústria aeronáutica.

 

 

FOTOGRAFAR

Desde pequeno o carioca Carlos Lorch tinha duas paixões na vida, avião e fotografia. Corta para seu trabalho alguns anos depois. Lorch está voando da Base Aérea de Homestead, na costa leste dos Estados Unidos, a Santa Maria, sul do Brasil, acompanhando – e fotografando – seis caças F-16 da Força Aérea Americana que vão participar de uma manobra conjunta com a Força Aérea Brasileira. São 12 horas de vôo e ele vem a bordo do avião de reabastecimento, e a foto acima, com os seis em formação, exigiu muita perícia e simpatia por parte dos pilotos. Mas há outras, muitas outras ações no ar. Também a bordo de um reabastecedor, ele participa de uma operação envolvendo os moderníssimos caças Mirage 2000 da França e, na Suécia, consegue fotografar o avançado caça Gripen sobre um lago no centro do país. No Brasil, acompanha emocionantes exercícios da nossa força aérea, pousa muitas vezes no navio aeródromo da Marinha e em pistas de selva onde existe apenas um pelotão do exército ou aldeia indígena. Nada mau para um menino que sonhava com avião e fotografia. Hoje ele tem uma editora, a Action, que já lançou mais de 40 livros e regularmente publica a revista Força Aérea. Assim, é por paixão e oportunidade que afiou uma pequena e brava equipe especializada em fotografar avião no ar. Mas Lorch é também capaz de outros vôos. Há três anos deu de sair mundo afora fotografando, olha só, tropas cerimoniais, essas unidades militares de fardas especiais, com armas especiais que só se apresentam em eventos muito especiais e fez um belo livro, até agora publicado só em inglês. Mas geniosos mesmo de fotografar são os aviões. Uma modelo profissional, num estúdio profissional, já não é fácil. Agora imagine um modelo que posa a 300 quilômetros por hora, um estúdio cujo fundo não só é literalmente infinito como vive sujeito a chuvas e trovoadas. Uma boa foto aérea, diz Lorch, pede basicamente três condições. Tempo bom, bom conhecimento das máquinas em ação e piloto experiente. Assim que tudo começa na previsão do tempo.

 

Com minuciosa paixão, o jornalista inglês Alex Bellos, correspondente do The Guardian no Brasil, ficou cinco anos pesquisando futebol brasileiro para seu livro Futebol: The Brazilian Way of Life, editado na Inglaterra. Entre os grandes fatos mais ou menos conhecidos, Alex deu também com pequenas, deliciosas e engraçadas histórias sobre a grande paixão nacional.

1 A camisa verde-e-amarela A camisa de amarelo-dourado do Brasil - o uniforme mais reconhecido e romântico do mundo - foi criada em 1953 por um moço de 19 anos. Antes da camisa amarela, o Brasil jogava com camisetas brancas e colarinhos azuis. Depois da derrota para o Uruguai, na Copa do Mundo de 1950, os dirigentes resolveram trocar as velhas cores.

2 Biriba Nos anos 40, o jogador mais importante no Botafogo do Rio era Biriba - um cachorro. Se o Botafogo estivesse perdendo, o cão era solto no campo para quebrar o ritmo do time adversário. Até o jogo recomeçar, o Botafogo ganhava uma considerável vantagem psicológica. Biriba recebia os mesmos prêmios que os jogadores e o cozinheiro do clube lhe preparava as melhores carnes.

3 O autobol Os brasileiros são bons em futebol e em carros de corrida - o país já ganhou mais Copas do Mundo e títulos de Fórmula 1 que qualquer outro. No início dos anos 70, um esporte combinava esses dois talentos. Era o autoball, ou futebol para automóveis, em que dois times de carros corriam atrás de uma bola de couro de 2 metros de diâmetro. O autoball durou vários anos e cada um dos principais clubes de futebol do Rio tinha sua equipe. O esporte atraía milhares de torcedores, até ser banido em 1974 - pela crise mundial de energia.

 

MACEIÓ

PRAIAS, COQUEIRAIS, manguezais e águas, muitas águas. Maceió parece uma língua de terra saboreando ao mesmo tempo o salgado do mar e a doçura de uma lagoa. Assim, os índios passaram a chamar o lugar de “Maçayó”, que significa “o que tapa o alagadiço”. Privilegiada pela natureza desde sempre, a capital do Estado de Alagoas hoje leva a fama de ter uma das mais belas e receptivas orlas marítimas do Brasil. E pelo brilho dos seus dias e pela beleza das suas noites, não é de admirar que Maceió tem a Nossa Senhora dos Prazeres como sua padroeira. Pois vamos passear agora pela cidade e seus arredores, por seus museus surpreendentemente ricos em arte nordestina e por suas praias igualmente generosas com o agito e a solidão.

7h00 Vale a pena resistir aos sedutores aromas que já emanam da sala de café da manhã no Hotel Jatiúca. Passando direto por detrás dos coqueirais do hotel dá para sentir também os cheiros que a brisa traz do mar reluzente. São uns poucos metros pela areia fofa até alcançar o vasto calçadão à beira das praias de Jatiúca e Ponta Verde 1, o pedaço mais bonito da orla, uma espécie de Copacabana maceioense. Apesar da hora, a calçada já ferve de gente. É o principal ponto de encontro da cidade, onde os moradores fazem seus exercícios antes do expediente, andam de bicicleta ou conferem as manchetes nas bancas de jornais, onde donas-de-casa espreitam o peixe fresco que chega nas jangadas e os turistas saem à procura do sol que rapidamente se ergue sobre as águas. Ao chegar no ponto de retorno, na Ponta Verde, aproveite para observar os pescadores arrumando seus currais-de-peixe, que serpenteiam como esqueletos pré-históricos pelas águas rasas em direção ao farol.

8h00 Agora, sim, com o apetite aguçado, a doce rendição ao bufê. As delícias do Jatiúca Resort Hotel 2, por sinal, vão muito além do opulento café da manhã.

 

MILÃO

A PRIMEIRA VEZ que visitei Milão foi com minha avó italiana, nos anos 60, e ver aquela grande cidade pelos olhos dela significou um momento marcante da minha infância. Hoje, em função do meu trabalho, tenho vivido um bom tempo na cidade que substituiu Roma como capital da moda italiana e se tornou sede das grandes indústrias do ramo. Milão é fria e cinzenta? Ora, para mim sempre foi uma cidade calorosa e humana, além de charmosa. Uma metrópole que tem ainda um lado provinciano onde artistas, artesãos e comerciantes coabitam harmonicamente. Os milaneses são fechados e distantes? Isso também não bate com a minha experiência. Sempre tive lá bons amigos. Graças a eles pude conhecer uma outra Milão e é por ela que gostaria de passear com vocês.

 8h00 O seu dia pleno em Milão pode começar na Porta Veneza, um dos mais antigos portões da cidade. É em torno dela que estão localizados os Giardini Publici 1, parque freqüentado pelos milaneses para o jogging matinal, e o belo Giardino della Comune, todo em estilo inglês, onde aos domingos são tradicionalmente realizados casamentos civis. Na mesma calçada fica o Museu de Arte Moderna.

9h00 O passeio matinal despertou sua fome? Bem, um dos lugares mais charmosos para tomar um café da manhã, ou mesmo para um brunch no domingo, fica logo ali no Viale Piave, 42. É o Hotel Diana Magestic 2, construído em 1909 e que teve sua fachada e interior no estilo art déco recentemente renovados.

10h00 Ao sair do Magestic, pegue a Corso Venezia e vire na Via Senato até encontrar o começo da Via Pontaccio, uma alegre caminhada de uns 15 minutos que levará você diretamente a Brera 3, um dos mais antigos bairros

 

Uma viagem no avião presidencial obedece a todo um cerimonial: o presidente entra por último e sai primeiro, enquanto os passageiros começam o vôo na parte de trás. Só encontra com o presidente quem for chamado para falar com ele. A conversa é cordial e bastante informal, como na entrevista exclusiva de FHC a Ícaro Brasil. Aprimeira coisa que o repórter mostrou ao presidente Fernando Henrique Cardoso, antes de começar a entrevista sobre viagens e lugares, foi o pôster publicado na edição de maio de Ícaro Brasil, com o desenho de todos os aviões dos 75 anos da VARIG, o que o levou de imediato a dar a sua receita editorial para revista de bordo: “Tem de ter leitura que distraia, que não leve problemas”. Examinando em seguida os vários aviões, identificou o DC-3 como o primeiro em que voou, na rota Rio–São Paulo, há 50 anos. Quando mudou para a capital paulista, FHC tinha apenas 9 anos. Mas voltava muitas vezes ao Rio nas férias, quando Aprimeira coisa que o repórter mostrou ao presidente Fernando Henrique Cardoso, antes de começar a entrevista sobre viagens e lugares, foi o pôster publicado na edição de maio de Ícaro Brasil, com o desenho de todos os aviões dos 75 anos da VARIG, o que o levou de imediato a dar a sua receita editorial para revista de bordo: “Tem de ter leitura que distraia, que não leve problemas”. Examinando em seguida os vários aviões, identificou o DC-3 como o primeiro em que voou, na rota Rio–São Paulo, há 50 anos. Quando mudou para a capital paulista, FHC tinha apenas 9 anos. Mas voltava muitas vezes ao Rio nas férias, quando p fretomava por algum tempo a sua condição de menino de praia, orgulhoso e feliz habitante de Copacabana, primeiro na Rua Barata Ribeiro, depois, na Constante Ramos. Radicado em São Paulo, continuou freqüentador assíduo da casa do pai, na Rainha Elizabeth com Conselheiro Lafayette, entre o Posto 6 e o Arpoador. Hoje o presidente coleciona uma respeitável quantidade de horas voadas, em 320 viagens nacionais e 90 internacionais, até o início de junho último. FHC entra no avião como se estivesse em casa, sem nenhuma preocupação, embora admita que nos primeiros vôos que fez na vida teve medo: “Mas isso passou faz 30 anos. De tanto voar, não sinto nem jet lag”. O presidente se entusiasma quando define o avião presidencial Boeing 737 em que está voando, usado para as viagens mais curtas: “É um modelo 200, por isso barulhento, mas de grande regularidade. Com ele nunca me atrasei num compromisso. Tem cama espaçosa, onde já dormi várias vezes, mas não tem chuveiro. Ao contrário do “sucatão”, muito confortável, onde se pode tomar um bom banho”. O chamado “sucatão” é o Boeing 707 fabricado em 1958 e colocado fora de ação depois que uma turbina pegou fogo, com o vice-presidente Marco Maciel a bordo. Considerando tal episódio, FHC aconselha o próximo presidente a comprar um avião novo para as longas viagens internacionais, argumentando: “O Brasil ficou país importante, então presidente tem de viajar, ministro também: precisa ver comop fviajam os presidentes europeus...” Quanto à frota para vôos nacionais, acredita que os dois 737 atuais, “muito bem cuidados pela FAB”, ainda podem ser utilizados bastante. Mas, segundo ele, um aparelho novo traria bom reforço, “como o último avião da Embraer, fabricado no Brasil, para 70 passageiros”. Ronaldinho Gaúcho na platéia O presidente se entusiasma quando começa a falar das viagens internacionais. Informa que a sua primeira ida ao exterior foi para a França, com escala em Portugal. Foi estudar na Sorbonne, época em que “eu não poderia nem pensar em entrar na Assembléia Francesa, quanto mais falar lá”. Mas acabou falando, muitos anos mais tarde, em francês, e hoje guarda esse episódio com muito carinho na memória: “Aqueles franceses caplaudindo de pé, no meio do discurso, quase incessantemente... Ali estava o primeiro-ministro, três ex-ocupantes do mesmo cargo e todo o gabinete”. Ronaldinho Gaúcho também se encontrava lá, falando francês, com apenas dez meses de Paris: “Fez mais sucesso que eu: até Jospin (então primeiro-ministro) queria tirar foto com ele”, concede o presidente. Num almoço que ofereceu no dia seguinte, o presidente Chirac disse a FHC que a maior ovação de que tinha memória na Assembléia da França fora a sua. FHC também destaca Londres, onde ficou hospedado no p fPalácio de Buckingham, como a recepção mais majestática e sofisticada de que tem memória

 

 

Tricampeão no iBest 2002.

Pela terceira vez consecutiva, o site VARIG - www.varig.com.br recebeu o Prêmio iBest 2002. Ele foi eleito o melhor na categoria Meios de Transporte por profissionais de comunicação e internet, participantes do Júri Oficial. O reconhecimento consolida a notoriedade que a empresa alcançou no meio eletrônico, disponibilizando serviços para uma parcela cada vez maior de pessoas que utilizam a internet em seu dia-a-dia. Atualmente, o cliente que acessar o site VARIG tem a sua disposição, dentre outros serviços, a compra do bilhete eletrônico para todos os vôos domésticos, timetable, localização online de bagagem, além da informação de pouso e decolagens das aeronaves.

 

Artfix adesiva avião da seleção.

Esta é uma grande vitória da parceria entre a VARIG e a Artfix. Contatada pela VARIG por ser uma das maiores empresas de impressão e instalação de adesivos do Brasil, a Artfix decorou o avião utilizado para transportar a seleção brasileira para a Copa do Mundo da Coréia/Japão, com uma técnica inovadora. Os adesivos foram impressos em uma máquina digital de alta definição e receberam um verniz especial para proteger as imagens do atrito com o ar em alta velocidade. Com a garantia de seis meses, a VARIG pode comercializar os espaços na fuselagem por longos períodos, sem prejuízo para os anunciantes. Com o lançamento dessa nova mídia, até o momento 12 aeronaves (entre VARIG, Rio Sul e Nordeste) foram adesivadas pela Artfix.

 

Vôo Rio–Frankfurt.

Agora você pode voar do Rio para Frankfurt diariamente e sem escalas com todo o conforto da VARIG. Iniciado em 14 de junho, os vôos partem do Rio de Janeiro, entre domingo e sexta-feira, às 22h10 e, aos sábados, às 16h10. Na volta de Frankfurt, a saída de segunda-feira a sábado é às 22h30 e, aos domingos, às 11h30. Esse vôo também facilita seu acesso a diversas cidades da Europa.

 

 

 

 

 

 

 

 

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