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ÍCARO BRASIL Nº 200, 201 e 202 - Abril, Maio e Junho de 2001

Novas fronteiras

O horizonte do pensamento produtivo da atualidade é caracterizado pela descontinuidade, quebra dos valores do passado e por mudanças dramáticas nos modelos tradicionais de como produzir e fazer negócios. As explicações para esse fato são diversas, destacando-se dentre elas a espantosa expansão das telecomunicações. De fato, todo mundo se comunica, utilizando desde os pequenos celulares, com alcance limitado à cobertura da próxima antena, até as grandes extensões de fibras óticas, de transmissão irretocável, passando pelo fenômeno da Internet.
A crescente habilidade de conversar com qualquer parte do mundo, em busca da informação instantânea, leva à adoção de novos paradigmas, podendo gerar, no mundo dos negócios, produtos e serviços ainda não oferecidos, ou em forma mais atraente. Tudo isso passa a ser possível a partir da democratização do acesso irrestrito. Como conseqüência, todos nós, produtores de bens ou serviços, temos necessidade de pensar diferente, encarando sem medo os desafios e utilizando as ferramentas hoje disponíveis para a transformação. Encarar o futuro de forma pró-ativa, deixando para trás o conforto do tradicionalismo. Em seu lugar, a ampliação permanente dos horizontes, em busca de oportunidades. Uma atitude que vai gerar as bases para a inovação e o crescimento de nossas empresas e organizações.
A revolução da eletrônica digital é um componente expressivo para alterar para melhor a face do mundo que nos envolve. Ela dispõe de conectividade, soluções de rede e mobilidade, para responder às exigências mais fundamentais do moderno consumidor. Os vencedores no novo mundo competitivo são aqueles que puderem entender que a chave do sucesso vem de certos valores tradicionais, encorpados por um ambiente moderno, em permanente evolução. Suas características são a competência do gerenciamento, a concentração nos pontos fortes do negócio, a dramática redução dos ciclos de criação e de produção, além da constante interatividade com o consumidor.
A base para chegarmos lá são a educação e o treinamento constantes. Por isso é que são exigidos, também nos processos de ensino, os mesmos parâmetros de qualidade, redução dos ciclos de formação e de permanente conectividade com alunos e treinandos.

 

Máquina maravilhosa

Se pudermos pensar em alguma entidade que contenha em si mesma tudo aquilo que a humanidade foi capaz de desenvolver em matéria de sensibilidade, criatividade e cooperação, buscando um objetivo comum e uma linguagem acessível a todos os indivíduos que desejarem aprimorar o seu espírito, talvez surja a figura da orquestra sinfônica, como a sua maior representação.

Se quisermos resumir tudo aquilo que o homem foi capaz de desenvolver em tecnologia, usufruindo da capacidade de pensar do cientista mais famoso ao mais anônimo dos colaboradores na evolução das ideias, talvez surja a figura do avião, como a sua melhor tradução. Se, de um lado, o inicio da evolução da música, que daria origem as grandes interpretações dos tempos modernos, perde-se nos primórdios do surgimento do Homo sapiens, Č fabuloso pensar que ainda não comemoramos o centenário do primeiro voo do mais pesado do que o ar, por Santos Dumont, em Bagatelle, na França, em 23 de outubro de 1906.

Assim como acontece com os pássaros, a sustentação das aeronaves provém da diferença da velocidade do ar entre a parte superior e inferior da asa, que cria uma diferença de pressão responsáel pela sustentação do objeto voador. No entanto, para que o avião pudesse atingir os níveis de perfeição e confiabilidade que temos hoje, milhares de pioneiros foram incorporando, na sua estrutura e em seus sistemas, uma notável quantidade de invenções.

As estruturas de alumínio das aeronaves levam preciosas cargas no seu bojo, enquanto resistem ýs enormes pressões aerodinâmicas ou de inércia inerentes ao voo. Os sistemas, sob crescente controle dos microcomputadores, mantem a m·quina viva e voando, enquanto fornecem a tripulação toda a informação necessária ao deslocamento com segurança.

É nessa direção que o homem caminha, aprendendo com a natureza e usando sua imaginação para fazer o melhor, distribuindo a todos os habitantes do planeta o benefício das conquistas resultantes de tanto esforço e criatividade, na arte ou na tecnologia. Abrindo horizontes para a compreensão e fraternidade entre os homens, na direção da verdadeira sociedade global com que todos sonhamos.

 

Colibri voa de dorso, helicóptero não

"Estou fazendo meu aprendizado no métier de l'oiseau", dizia Santos Dumont explicitando a noção de que para aprender a voar só mesmo bisbilhotando o planeio e o bater de asas dos pássaros. Suas observações inspiraram o projeto do 14 Bis, que voou pela primeira vez no campo de Bagatelle, em Paris, dia 23 de outubro de 1906, às quatro da tarde, numa distância horizontal de 60 metros, altura de três metros, para delírio da multidão presente. Logo tornou-se celebridade mundial, ditando modas, não apenas na Europa e na América do Sul, mas também nos Estados Unidos, onde foi recebido pelo presidente Theodore Roosevelt, numa época em que os irmãos Wright não eram levados em conta nem em sua terra.
De fato, muitas lições necessárias ao aprendizado do vôo estão contidas na observação dos pássaros, como o majestoso e pesado tuiuiú do Pantanal, cujo pouso tem: aproximação, reta final, trem de pouso baixado e travado e uso do flap na hora de tocar o solo. Assim como são completas as aulas de pilotagem de planador ministradas pelos urubus. Mas a performance extraordinária é do minúsculo beija-flor, um atleta com espáduas reforçadas, que permitem uma batida de asas tão rápida (4.200 "rpm"), que uma máquina fotográfica com velocidade de 1/1000 não consegue capturá-las paradas. Permitem também uma articulação tão grande nos ângulos das asas, que qualquer manobra torna-se possível, do vôo estático à marcha à ré. Para que esse desempenho seja possível, o bichinho precisa de uma possante turbina, um coração que representa 20% do peso do seu corpo. Consumindo mais de seis mil calorias por jornada, o beija-flor se alimenta do néctar de mil flores por dia. Sikorsky, inventor do helicóptero, baseou suas idéias na observação do vôo dos beija-flores. Mas não conseguiu desempenho equivalente: colibri pode voar de dorso, helicóptero não. As estruturas dos aviões são leves, elegendo o alumínio como metal nobre da indústria aeronáutica, assim como os ossos dos pássaros são ocos, em mais um exemplo de que a necessidade do uso determina a forma. Levando tudo isso em conta, todos nós, observando o extraordinário projeto da vida na Terra, talvez possamos, com humildade, aprender com a natureza, transferindo para as realizações humanas as imensas lições de inovação e de criatividade que nos são ensinadas todos os dias.

 

 

Rastros no céu

Poucos têm a oportunidade de presenciar uma das mais bonitas cenas da aviação, pois ela geralmente ocorre longe dos aeroportos, a grande altitude, e em determinadas condições meteorológicas. Perfeita visibilidade do solo ou uma excepcional oportunidade a bordo é fundamental para a apreciação do fenômeno. Estamos falando dos rastros brancos, quase brilhantes, desenhados no céu na esteira de um jato. Parecem traços bem definidos, de grande extensão, e mantêm sua forma por muitos minutos, só perdendo a definição e se dissolvendo algum tempo depois da passagem da aeronave. Esta, reduzida a um pequeno ponto e praticamente silenciosa, seria difícil de localizar, não fosse sua "assinatura", que permite descobrir o número de motores que a impulsionam: é só contar os traços que deixa para trás, antes que percam a forma.
Entre os produtos naturais da combustão do querosene que alimenta os motores está o vapor d'água expelido constantemente para a atmosfera. Em determinadas condições, ocorre o imediato congelamento da água, que, transformada em milhões de pequenos cristais de gelo, é responsável pelos rastros, conhecidos pela palavra em inglês contrails (contração de condensation trails, ou esteiras de condensação). O termo às vezes é utilizado também para aqueles turbilhões de vapor d'água que se formam - dependendo mais uma vez das condições atmosféricas - principalmente na extremidade das asas. É um fenômeno mais fácil de testemunhar, principalmente de dentro do avião. Não deixa de ter também seu encanto.

Economia em quilos

O consumo de combustível reage de maneira impressionante a cada quilo a mais a bordo. Em um jato que efetua um voo intercontinental com aproveitamento máximo de sua disponibilidade, ao final de um ano cada quilo além do absolutamente necessário acarreta o consumo de 200 litros de combustível.

De tempos em tempos algumas companhias aéreas cogitam na redução de itens como jornais e revistas, bebidas, refeições e até água para os lavatórios, dimensionando-os ao número exato de passageiros a bordo. A economia de combustível que isso traz para uma frota de dezenas de jatos que voam de dez a 15 horas diárias - independentemente da distância percorrida - È uma enormidade. O peso do próprio combustível para cada voo È o resultado de cálculos precisos que levam em conta fatores como distância origem-destino, alternativas, reservas, ventos, condições meteorológicas, altitude de voo e muito mais. Isso faz parte dos conhecimentos básicos dos pilotos e dos despachantes operacionais de voo. Uma vez calculada a quantidade exata de querosene para um voo especifico não se deve colocar um litro a mais nos tanques. O volume a mais È um "peso morto" transportado ý custa de um consumo inútil de combustível.

Estima-se que a cada hora de voo uma aeronave consome cerca de 3% do volume excedente. Se o jato for abastecido com 500 litros a mais do que o calculado em conformidade com os preceitos de segurança, o desperdício ser· de aproximadamente 15 litros a cada hora de voo. Em termos de peso (que È a base para todos os cálculos), seria equivalente ao peso médio de um passageiro a cada seis horas de voo. Pode-se imaginar quantos "passageiros virtuais" uma grande frota poderia transportar por ano.

 

Mantenha distância

O disciplinamento do fluxo de aeronaves que decolam e pousam, pela torre de controle do tráfego aéreo de um aeroporto, é um verdadeiro exercício de administração de distâncias. O passageiro pode ficar impaciente com a eventual espera, mas é fundamental manter uma distância segura entre aeronaves, levando ainda em conta a diferença de porte delas. Nesse caso, o zelo em garantir essa "reserva de espaço" não tem uma relação direta com um eventual conflito de trajetórias, mesmo porque se trata de aeronaves que estão voando na mesma direção. O distanciamento valeria ainda mais para pistas paralelas, com centenas de metros entre uma e outra. O motivo de todo esse cuidado, que limita os movimentos em muitos aeroportos, é invisível: a necessidade de evitar os efeitos do rastro da turbulência gerada pelas pontas das asas, dos estabilizadores e dos flapes ao cortar o ar. Esse "remuo" é tanto mais acentuado quanto maior e mais pesado é o avião.

E quanto àquela pista ao lado que parece uma excelente opção: não são permitidas operações simultâneas em pistas paralelas cuja distância entre eixos seja inferior a 2.300 metros. Nesses casos o rastro de turbulência, embora não se estendendo muito para os lados, poderia ser "empurrado" de uma pista para outra por ventos de força moderada que soprassem transversalmente no momento da decolagem ou do pouso. A ordem é manter a distância, garantindo sempre o maior conforto nas operações aéreas. Uns dois minutos ou dez mil metros são suficientes.

 

 Rio Sul

Eficiência e hospitalidade

Sensível aos novos ares, a Rio Sul entrou decidida na era da Internet, mas orgulha-se de ser conservadora no que diz respeito às relações pessoais com seus clientes.
Nosso site www.voeriosul.com.br fica ligado 24 horas por dia, mas nossa rede humana de representantes, espalhada pelo país inteiro, continua firme, atenta e cheia de idéias para melhor atender o cliente.
Bem sabemos que o e-commerce permite bons resultados quando o cliente quer preço e qualidade num contexto em que predomina o conceito de oferta e procura e o produto final é, como se diz, comodetizado. Entretanto, quando se trata de prestação de serviços, como é o nosso caso, acreditamos que o contato pessoal e direto é o que melhor propicia relações sólidas e fecundas.
Por isso criamos uma extensa rede de parcerias, contratando empreendedores que nos representam nas diversas cidades servidas pela companhia. Como nós, eles acreditam que a mais avançada tecnologia de comércio eletrônico não substitui a sutileza e a emoção das relações pessoais, permeadas por aquele sentido de hospitalidade e generosidade tão próprio da nossa gente e que tanto encanta visitantes de outros países.
Como se pode ver na matéria que segue, as relações da Rio Sul com seus representantes Brasil afora têm sido especialmente felizes para quem importa, os clientes.

 

Percy Rodrigues
Presidente da Rio Sul Linhas Aéreas

 

Viajar é humano

Sem dispensar os recursos propiciados pela inform·tica e Internet, a Rio Sul tem nos seus representantes uma presenÁa viva e calorosa da empresa junto ao cliente

Em Belo Horizonte, o nome da família Linares está fortemente ligado à aviação comercial. Não é para menos: já em 1956 eles representavam na cidade uma empresa aérea que, enquanto esteve sob as asas da família, voou alto. A partir de 1993, a BHZ Translux passou a representar a Rio Sul na capital mineira. Basta dizer que, há quatro anos, a Rio Sul é a líder de mercado em Belo Horizonte, e isso envolvendo operações nos aeroportos Pampulha e Confins. Geraldo Linares, diretor da Translux, brinca que até já perdeu o sobrenome. Agora é o Geraldinho da Rio Sul.
Momento sensível - Modernamente, fatores como a informatização das lojas e agências, unidas agora à velocidade da Internet, vieram agilizar demais o mundo das viagens. Mesmo assim, viajar continua um ato logística e emocionalmente delicado. A logística tem sido tremendamente facilitada, no ar, por freqüências e conexões cada vez mais inteligentes por parte da companhia aérea e, em terra, por um check-in e um despacho cada dia menos demorados. Já do ponto de vista emocional, viajar continua, como sempre, um momento sensível na vida do passageiro. Como lembra Percy Rodrigues, presidente da Rio Sul, viajar é sair de casa, largar a família, os hábitos, deixar o conhecido pelo diferente, locomover-se por um meio, o ar, que não é o da gente, levando muitas vezes no bolso uma agenda cheia e a certeza de que, na volta, resultados serão cobrados. Por tudo isso, porque viajar é humano, o atendimento por parte da empresa aérea tem de ser mais pessoal e eficiente, objetivo e acolhedor. Esta tem sido a filosofia da Rio Sul.
Ela se reflete no próprio modelo que a empresa escolheu para se fazer representar nas 36 cidades brasileiras em que opera, com exceção de São Paulo, onde mantém estrutura comercial própria. Experimentalmente a partir de 1992 e, de forma definitiva, desde 1996, a Rio Sul optou por manter parcerias com escritórios locais, cuidadosamente selecionados por critérios de competência empresarial e afinidade com a cultura da empresa. Assim, o cliente viaja com a Rio Sul pelos céus do Brasil e, localmente, em terra, com o João Eduardo de Porto Alegre, a Telma de Curitiba, o Oliveira de Brasília, o Rafael do Rio e assim por diante.
Presença contínua - Na visão de Nilson Guilhem, diretor comercial da Rio Sul, com esse sistema de representação, todos ganham. Ganha a empresa, que, desonerada de montar loja e equipe próprias em cada cidade, fica mais leve para realizar com mais eficiência sua atividade-fim: transportar gente ("estrutura demais nas bases termina engordando a sede", diz Geraldo Linares). E ganha o passageiro, que tem, em sua própria terra, um atendimento mais próximo e personalizado. "Outra grande vantagem é o fato de que os representantes se tornam", lembra Nilson Guilhem, "dedicados parceiros e também tenazes e fundamentados críticos da própria atuação da empresa." Ombro a ombro com os funcionários, ele vivem cobrando e dando idéias para aperfeiçoar linhas, horários, freqüências, conexões, pontualidade, até serviço de bordo. Eles se tornam a cara da empresa perante o passageiro e a cidade, além de uma preciosa e quase diária fonte de informação de como anda o mercado (e a concorrência) na região. Passa a não haver diferença entre o seu sucesso e o da empresa. É por isso que Nilson Guilhem se orgulha de não ser deixado em paz por bons profissionais que, em diferentes pontos do país, só querem o melhor para a Rio Sul. "É como ter, em cada cidade, um diretor de vendas especialista naquela praça", diz ele.
Muitas inovações adotadas pela Rio Sul foram desenvolvidas primeiro nas bases, por conta e risco da criatividade dos representantes. Assim, Rafael Baring, diretor da Target, que representa a Rio Sul no Rio de Janeiro, foi pioneiro em testar produtos como o check-in avançado, aproveitando-se do fato de ter, perto da sua loja, uma torre de escritórios apinhada de clientes em potencial e sem tempo a perder - "o que eu vendo é tempo", costuma dizer. Agora Rafael está fazendo o mesmo com hotéis das redondezas. Segundo ele, o representante é, naturalmente, o face-a-face da empresa com os interesses e necessidades dos clientes: "De certa forma, atendemos este cliente o tempo inteiro, 24 horas por dia, todos os dias da semana, na festa à noite, no futebol no clube e até na hora do embarque estamos ali conferindo se o que prometemos está sendo entregue direitinho. Caso contrário, somos os primeiros a reclamar".
A tela e a pele - "O representante conhece de perto o bem mais precioso da empresa, o cliente", confirma Geraldo Linares. Sua loja integrada no bairro do Savassi, em Belo Horizonte, é considerada uma das mais modernas do país. Ela conta com todos os recursos da informática e do e-commerce, mas Linares credita seu sucesso ao longo e laborioso contato com pessoas ao vivo, clientes e funcionários. Ou como costuma dizer Mauro Viotti, seu diretor de vendas: "Por mais requintada que seja, uma tela de cristal líquido nunca vai substituir a pele".

 

ROTAS PARA UMA VIDA MELHOR

Com novas frequências, destinos e conexões, a Rio Sul inaugura este mês uma nova malha de voos preocupada em propiciar para milhares de clientes mais tempo para o lazer e o prazer

Na campanha da Rio Sul que chega a midia este mês, tudo voa. Voa uma gravata, uma chave de carro, até uma menina - nos braços do pai. Ela celebra o maior número de horas livres e, consequentemente, a maior qualidade de vida que uma boa malha de rotas pode propiciar a quem viaja muito. Na campanha do ano passado, lembra Marcello Carvalho, Gerente de Marketing da Rio Sul, o fato ressaltado era a abrangência e a fluência da malha de rotas da empresa. Neste ano, o importante é o fator humano, o que essa malha permite em termos de felicidade pessoal, coisas simples e saudáveis como chegar em casa em horários decentes, praticar mais esportes, ficar mais em família....

J· Carlos Mateus Barbosa, Gerente Geral de Planejamento, ressalta a extrema conectividade da nova malha, o que significa que as empresas do Grupo, Varig, Rio Sul e Nordeste estarão, mais do que nunca, voando com seu melhor aproveitamento de frota, frequencias, horários e conexões. Imagine-se, por exemplo, um cliente embarcando pela Rio Sul em Uruguaiana, no extremo sul, tomando um jato da Varig em Porto Alegre e desembarcando no Recife para, via Nordeste, chegar a Fernando de Noronha - atravessar o país no menor tempo e com maior conforto.

No que toca especificamente aos cliente da Rio Sul, as noticias não podem ser melhores. A partir deste mês, a malha aumenta em 13% seu total de ofertas. Só do aeroporto de Congonhas, em São Paulo, serão mais 16 voos partindo e chegando. O que envolve inclusive um novo destino, um voo di·rio par a estratégica Presidente Prudente, no noroeste paulista.

As boas novas não param ai.

Um Boeing 737 estará ligando diariamente Congonhas, em São Paulo, as cidades de Uberaba, Uberlândia e Ribeirão Preto. Executivos desses importantes centros do interior poderão passar o dia em São Paulo e voltar ao cair da tarde.

O Sul ganha uma melhor adequação de frequencias e horários nas ligações com São Paulo. Cresce a oferta de voos diretos para Curitiba e Florianópolis, o que termina beneficiando Porto Alegre. Goiânia também foi contemplada com três voos semanais sem escalas a partir de Congonhas.

Vitória ganhou uma bem-sucedida frequencia diária de Boeing no meio do dia. Outra promissora surpresa é o voo Santos Dumont-Florianípolis-Porto Alegre com saídas de ida e volta aos sábados e domingos. Um voo na medida para passear, rever familiares - ou trabalhar cedo no dia seguinte.

Há casos em que a boa notícia está no upgrade do equipamento, como foi o caso do Boeing que substituiu o Jet Class na rota Belo-Horizonte-Brasilia.

Uma nova malha de rotas só fica bonitinha no mapa, depois de pronta. Antes ela exige muito estudo, discussão, pesquisa, rabiscos. No caso da Rio Sul, hoje a terceira companhia aérea do país, a operação de aperfeiçoamento da malha envolve harmonizar 600 operações di·rias de pousos e decolagens, otimizar uma frota de 18 Boeing e 12 Jet Class pelos céus de 40 cidades, de Marabá, na Amazônia, até Uruguaiana, na fronteira com a Argentina. São 310 horas de aviões em ação num país com diferentes climas, hábitos, economias e até fusos horários. Se a isso se acrescentar que a Rio Sul transporta, em média, dez mil passageiros por dia, cada um com uma viagem ideal na cabeça, tem-se a ideia de como é desafiante montar uma nova malha.

Pois a partir deste mês de maio ela já estará, nos ares, anunciando mais eficiência na viagem em função de uma melhor qualidade de vida. Pelos primeiros resultados, tudo indica que o esforço valeu a pena.

 

 

Ícaro Brasil de roupa nova

O projeto de arte de uma revista é fator importante no conjunto de elementos que compõem o todo da publicação. O leitor geralmente não atenta para o detalhe da família tipográfica utilizada, do corpo em que o texto é escrito, tamanho dos títulos, posicionamento das fotos, nem mesmo para os recursos disponíveis, cada vez maiores na diagramação eletrônica, que permitem melhorar fotos, criar composições que só existem no computador, além de integrar melhor textos e ilustrações. E quando há uma mudança na arte, o leitor estranha a princípio, mas logo se acostuma com o que ficou melhor e percebe que o editor procurou facilitar a leitura, dar mais vida à publicação, destacar bastante o editorial da publicidade, e também o português do inglês, no nosso caso. No auge da utilização dos recursos do Macintosh abusou-se da máquina, a ponto de se produzir diagramações tão saturadas de soluções gráficas, que o próprio leitor passou a rejeitá-las, em nome de seu conforto visual. Foi o que aconteceu com a conhecida revista norte-americana Wired, que saiu do auge do modismo para um projeto de arte elegante e menos audacioso.
Até a revista inglesa The Economist, uma das mais prestigiosas do mundo, resolveu trocar de vestimenta, explicando para os seus leitores, na edição de 18 de maio, que está mudando a sua diagramação, inalterada desde 1987, introduzindo fotos em cores, entre outras coisas. Para o seu editor, "um bom projeto de arte é como um bom texto: não deve se destacar do todo; tem que servir aos editores e aos leitores, não escravizá-los".
Como você já deve ter percebido, dissemos tudo isso para anunciar que Ícaro Brasil está de roupa nova, com novo design discreto e elegante concebido por Vincenzo Scarpellini com Rodney Monti, procurando aplicar todos esses conceitos apresentados acima. E esperando antes de tudo agradar a você, leitor amigo, passageiro VARIG, Rio Sul e Nordeste.

Roberto Muylaert
Editor

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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