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ÍCARO BRASIL Nº 203, 204 e 205 - Julho, Agosto e Setembro de 2001

Somos todos Josés!

Nós, os Josés! Você é um e eu, outro. Há muitos Josés nesta Terra redonda. Uns conseguem o sucesso e por vezes a fama. Outros lutam, lutam e se sentem frustrados. Na complexa sociedade na qual vivemos, em profunda e contínua evolução, conseguir a felicidade, competir e ganhar o suficiente, construir uma sólida família, desfrutar de um amplo círculo de amigos e contribuir para a sociedade parecem constituir as raízes das aspirações dos Josés do mundo.
Entretanto, quando se trata de gerenciar suas vidas, muitos Josés conseguem resultados nem sempre brilhantes. Para uns faltam as extraordinárias ferramentas da educação e da cultura. Para outros o discernimento ou a coragem para enfrentar os desafios e os desconhecidos caminhos da inovação e da criatividade. No entanto, José, você é sempre muito importante. Acorda cedo, enfrenta os difíceis deslocamentos nas grandes cidades, trabalha duro e produz. Paga suas contribuições e impostos. É chamado a contribuir sempre, embora nunca tenha a certeza do que recebe em troca. Numa visão ampla, tomando por base a experiência, o senso comum e as informações disponíveis - é importante que pense em fixar seus objetivos você mesmo. Somente você pode escolher o que seja melhor e em quais circunstâncias. Acredite em si próprio e dê valor para as coisas que sejam mais queridas em seu coração.
O fundamental é não excluir o amor de nossas vidas e não correr tanto que, um dia, não saibamos onde estamos e para onde vamos. Existem muitos modos de dizer a mesma coisa, meu caro outro José. Na ausência de fórmulas mágicas, somente podemos usar as velhas e surradas - nem por isso menos decisivas - virtudes da verdade da justiça, da bondade, da temperança, entre outras, juntadas à vontade, à experiência e às boas intenções.
Alguém já disse que quem tiver a coragem de fazer o bem, praticar a justiça e ajudar as pessoas deve também ter a coragem de suportar a ingratidão, a indiferença e a omissão.
Difícil, não acha, meu caro José? Não é, não! Precisamos é tão- somente não nos agarrar às idéias do passado e, novamente, ter a coragem de mudar, sob a égide da sabedoria e da razão, com o espírito sempre aberto à colaboração na busca permanente do bem-comum. Mãos à obra e sucesso!

 

O Brasil começa aqui

Desde a invenção da máquina a vapor, o homem vem procurando gerar energia com menos entropia, ou seja, desenvolvendo máquinas em que o rendimento seja maior e a energia perdida ao ser gerada, menor. Não sabemos que caminhos a humanidade percorrerá na busca de satisfazer a sua crescente sede de energia, que abrange todo o planeta. Como pura especulação, dentre tantas outras possíveis, será que a solução não estará nas pequenas unidades individuais de energia que as donas de casa irão comprar no mercado, em contrapartida às monumentais usinas hidrelétricas que nos atendem hoje em dia? Seria algo como ocorreu com a substituição dos grandes supercomputadores centralizados, alimentando enorme quantidade de terminais, substituídos em curto prazo pelos microcomputadores de Steve Jobs, da Apple. Com um detalhe: o conhecido Silicon Valley situa-se na Califórnia, numa área em que existem inúmeras universidades, em particular Stanford, de onde saiu Jobs, que passou também pelo laboratório de pesquisas da Xerox - também situado na região -, onde se inspirou, para desenvolver seu protótipo. Ou seja, a educação - uma espécie de remédio para todos os males - surge sempre como o fator essencial para que um país possa participar do desenvolvimento tecnológico em grande escala.
Já a própria energia do povo em relação à unidade e ao potencial de seu país é outra condição fundamental com que podemos contar, a julgar por um fato que ocorreu comigo há muito tempo.
Na minha época de piloto da FAB, voando num avião Catalina, nos mais remotos rincões da Amazônia, fizemos um pouso de reconhecimento sobre um braço de rio, onde procuramos entrar em contato com uma figura humana solitária que entrevimos lá do alto. A região estava no limite do território brasileiro, na fronteira com a Venezuela. Assim que o hidroavião fez o pouso n'água e se deslocou para a margem do rio, perguntei a ele, através da janela do avião, se o Brasil acabava ali, como indicava o mapa. Aquele caboclo simples, sem recursos, isolado do mundo, deu-me uma lição inesquecível de patriotismo e amor pelo seu país, em muito bom português: "não senhor, o Brasil começa aqui!" Entendi claramente que o ser humano, este sim, é o responsável pelas diferenças em progresso e em desenvolvimento.

 

A incessante busca de talentos

Muito se tem escrito sobre o que ganha o consumidor com a concorrência. O reflexo disso para o sucesso das empresas tem sido dramático. Ganhar vantagens nas atuais condições da competição não é, em geral, direto nem fácil. Expressões como desempenho superior, clima permanente de inovação, estabelecimento de coesas culturas, superior implementação de programas e processos produtivos/operacionais tornaram-se imperativos no mundo competitivo no qual vivemos.
No entanto, ainda se nota uma clara tendência de se analisar resultados simplesmente pelo seu todo, pelas marcas e produtos. Pouco ou nada pelos recursos humanos e pela qualidade que se consegue. Em geral pesa pouco na cabeça das pessoas a imensa contribuição que um talentoso dirigente ou empregado, ricos em idéias e melhores em suas ações, soma para o sempre perseguido êxito.
O transporte aéreo, segundo a revista Fortune, é "a atividade que reúne o maior número de tecnologias e de variáveis não controláveis, dentre as múltiplas iniciativas já criadas pelo homem". E claramente, no centro de todas essas complexas ações estão pessoas, desde o profissional responsável pela manutenção dos aviões até aquele que se desdobra no contato direto com os passageiros. A bordo, estão as comissárias, os comissários e os pilotos. Adicionalmente, atrás do que se vê nos balcões, outros profissionais se dedicam ao planejamento, estudo e gerenciamento das rotas, aos quais se acrescentam os responsáveis pela operação aeroportuária, controladores do tráfego aéreo, todos dedicados à proteção do crítico movimento de aviões que, sempre voando a altas velocidades, demandam ações seguras e rápidas.
No fundo tudo é conseguido por meio de pequenas e eficazes ações, de pessoas capazes de superar a multidão de problemas que podem emergir nos diferentes momentos de um vôo. Esse esforço coletivo vai além das obrigações e é permanente. É graças a ele que, milhares de vezes por dia, uma viagem aérea se transforma em prazer e a chegada, em pura alegria. Graças ao competente trabalho desses anônimos e talentosos servidores do bem-comum, visível e invisivelmente presentes o tempo inteiro, com sua dedicação e apreço pela tarefa que realizam. A eles, o nosso muito obrigado.

 

 

Flapes, a grande diferença

Um dos grandes desafios da engenharia aeronáutica é projetar asas que sejam igualmente eficientes nas velocidades relativamente baixas das operações de decolagem e pouso e nas elevadas velocidades de cruzeiro típicas dos jatos.
O projeto de qualquer aeronave comercial exige concessões, sempre visando à combinação ideal de desempenho. Como, por exemplo, o equilíbrio entre a capacidade máxima de transporte de passageiros e carga e a distância que pode ser coberta pela aeronave. Ou se lotam a cabine e os porões ou se abastecem os tanques de combustível até a boca. Raramente é possível fazer os dois, optando-se pela melhor combinação para cada rota. No caso das asas, o formato ideal para se decolar e pousar um jato com velocidades "administráveis" não é nem de longe o melhor para os elevados regimes de velocidade dos jatos comerciais. As asas desses aparelhos são delgadas e formam um ângulo pronunciado com a fuselagem, entre 30 e 40 graus - uma "seta" que encontra menos resistência do ar em velocidades elevadas.
A solução foi encontrada com complexos componentes fora da asa propriamente dita: os flapes, peças móveis que aumentam a superfície e a curvatura das asas, com resultados extraordinários para a sustentação a baixa velocidade. Com cerca de 20% de sua extensão, os flapes da parte posterior das asas (bordo de fuga) proporcionam uma sustentação adicional de cerca de 50%.
Existem ainda flapes (ou eslates) - bem menores e menos conspícuos - na parte anterior das asas (bordo de ataque), com os mais diversos formatos e movimentos, para, igualmente, aumentar a sustentação nas baixas velocidades de decolagem e pouso.

Nada de pit stops

Quando pensamos na manutenção de um jato moderno, a idéia que nos vem à mente é a de um enorme hangar onde um solitário avião, cercado de armações, andaimes e dezenas de mecânicos, está reduzido a pouco mais que um tubo oco. Parte dos instrumentos, componentes, piso e painéis foi removida. Sem os motores e o trem de pouso, montado sobre cavaletes ou macacos, o aparelho está sendo virtualmente refabricado. Esse seria o caso do chamado D-check, a maior operação de manutenção realizada na aviação comercial, que ocorre após seis a oito anos de vôo e que pode exigir até 30 dias de trabalho. Não só esse, mas outros programas periódicos de manutenção intermediária são realizados no hangar, longe de pátios e pistas do aeroporto. Eles constituem a base do treinamento das equipes de engenheiros, técnicos e mecânicos das empresas aéreas.
Muito mais numerosas, embora menos conspícuas, são as inspeções mais rápidas, realizadas antes de cada vôo ou mesmo numa escala da rota. Contudo, essas inspeções, conhecidas como "de linha" no jargão aeronáutico, são apenas o complemento de uma complexa malha de manutenção que inclui os serviços realizados em pernoites e semanalmente. Daí para a frente entramos no terreno da manutenção mensal, semestral, anual e assim por diante, até chegarmos àquela imagem inicial do hangar e seu D-check. Nada escapa dessa teia de verificações, inspeções e intervenções parciais ou radicais. Filosofia e conduta de pit stop - vitais para uma vitória na Fórmula 1 - não encontram lugar numa aviação comercial confiável.

Trem de pouso motorizado?

Você já se perguntou por que as rodas do trem de pouso dos aviões não são motorizadas? Afinal, isso eliminaria a necessidade de tratores para as manobras de terra, com economia de combustível, redução de ruído e aumento de segurança, já que as turbinas só seriam acionadas quando o avião estivesse próximo à cabeceira da pista. Haveria ainda menor desgaste dos pneus que, sem a motorização, passam de zero a mais de mil rotações por minuto nos pousos. Nas decolagens, as rodas motorizadas ainda forneceriam um empurrão extra ao aparelho.

Os projetistas de aviões já pensaram em tudo isso - e também na velocidade máxima das rodas sobre a pista na decolagem. Normalmente ela é menor do que a velocidade de deslocamento da aeronave. A diferença fica por conta do vento que sopra sobre as asas e que se soma à passagem de ar proporcionada pelo impulso dos motores (a que resulta na sustentação da aeronave). Pensemos um pouco na velocidade de translação das rodas sobre a pista. Numa decolagem calculada para, digamos, 300 quilômetros por hora, as rodas só atingiriam essa velocidade se o vento fosse nulo (os aviões sempre decolam contra o vento). Com um vento de 30 quilômetros por hora, as rodas só girariam a 270 quilômetros por hora. Na cabine de comando, o velocímetro IAS (a sigla quer dizer Indicated Air Speed, isto é, Velocidade Indicada) mostraria 300 quilômetros por hora.

Contudo, a idéia de motorização das rodas dos aviões teve de ser abandonada, porque os sistemas necessários ficariam complexos e pesados demais para serem funcionais.

 

 

 Rio Sul

Os 25 anos da Rio Sul

A empresa comemora seu primeiro quarto de século com uma bela história de conquistas e horizontes a cada ano mais promissores

Na primeira metade da década de 70, por conta também do chamado milagre econômico, a aviação comercial brasileira agigantou-se. Os aviões ficaram maiores e passaram a valer o investimento só quando incluíam em suas rotas os grandes centros do país. Cidades médias, mesmo quando situadas em regiões promissoras, ficaram a ver navios. Preocupado com essa lacuna, o governo criou estímulos para o surgimento de uma aviação regional que contemplasse cidades menores. Mais: dividiu o Brasil em cinco regiões a serem servidas por cinco novas companhias aéreas - regionais. Nascia aí, de uma parceria da VARIG com a Top Táxi Aéreo, uma empresa cuja missão era cobrir a região sul, do Rio aos Pampas gaúchos. O nome não podia ser mais objetivo: Rio Sul SA - Linhas Aéreas Regionais. E assim, no dia 30 de agosto de 1976, a nova empresa fazia seu primeiro vôo na rota Porto Alegre-Cruz Alta-Santo Ângelo. Esse vôo histórico foi realizado num avião brasileiro, o Bandeirante, desenvolvido pela Embraer para a aviação regional.
Londrina, Pelotas, Rio Grande, São José dos Campos... A Rio Sul ia reintegrando cidades e mais cidades ao transporte aéreo. O entusiasmo era grande. Prefeitos recebiam a nova empresa com todas as honras. "Que devo fazer para ajudar a Rio Sul neste município?" perguntou um deles ao primeiro presidente da companhia, Carlos Eduardo Correa, que sugeriu a compra de um NDB, estação de rádio que facilita a navegação aérea. O prefeito ficou muito chateado: entendeu que era preciso aderir ao MDB...
O fato é que a Rio Sul foi ganhando altura. E velocidade. Sua malha de rotas já incluía as mais efervescentes cidades do sul do país, enquanto a frota era encorpada e agilizada com a chegada dos Fokker F-27, dos velozes Brasília da Embraer e, já no início da década de 90, dos primeiros Boeing 737-500. Pioneira na adoção do Brasília, a Rio Sul não só foi a primeira empresa a adotar como acompanhou ativamente o maior sucesso da nossa indústria aeronáutica: o ERJ-145, ou Jet Class.
Depois de Carlos Eduardo Correa, que veio da área financeira, os presidentes iam sendo escolhidos dentro das mais diferentes e experientes áreas do Grupo VARIG. João Adolfo Lorenz veio do Planejamento Econômico; Humberto Costa, do Tráfego; Fernando Pinto, da Engenharia e Manutenção; Paulo Enrique Coco, da área Comercial; Percy Rodrigues, de Finanças e George Ermakoff, do Planejamento.
O sucesso de todas essas administrações logo se refletia em números marcantes. Em 1990 a Rio Sul obtinha o melhor índice de aproveitamento de assentos e, no ano seguinte, batia a marca dos três milhões de passageiros transportados. Em 1991, com o fim das restrições regionais, a empresa expandiu-se pelo Brasil afora, movimento que se ampliou ainda mais com a compra da Nordeste em 1995. Com a reformulação da FRB-Par, a Nordeste passou de subsidiária a co-irmã.
A Rio Sul viveu um fim de milênio também muito promissor. Em 1997, já servindo 33 cidades do país, foi a empresa aérea brasileira com maior índice de crescimento. Nessa mesma época, ao renovar sua imagem corporativa, reforçava sua integração com a VARIG, com quem passou a operar uma ponte aérea envolvendo cidades cruciais no país - São Paulo, Rio, Brasília, e Belo Horizonte. Resultado: nos últimos cinco anos a empresa aumentou em 285% sua receita bruta e o número de passageiros transportados passou de 1,7 milhão em 1996 para quatro milhões em 2000.
Com uma frota moderna, prestes a receber cinco Boeing 737-700, e uma malha de rotas que cobre hoje 38 cidades brasileiras, a Rio Sul dobra o milênio com pinta de grande empresa que sonha ser maior e melhor, voando no azul mesmo em meio às recorrentes turbulências da nossa economia. Ela tem a seu favor uma imagem de empresa bem estruturada e simpática, com experiência nos aeroportos centrais e uma excelente malha de freqüências, horários e conexões, na medida para as ágeis viagens de negócios. Em parte, a simpatia fica por conta do Asas da Cultura e do Asas da Cidadania, projetos que têm sintonizado a empresa com o lazer e as ações sociais da comunidade. O Asas da Cultura já marcou seu apoio a mais de 60 importantes peças teatrais. O projeto, que começou com Rei Lear, de Shakespeare, interpretado por Paulo Autran, ajudou a revelar novos talentos e hoje apóia ousadias como Cambaio, peça escrita por João Falcão e musicada por Chico Buarque e Edu Lobo. Já o Asas da Cidadania visava a apoiar o fortalecimento da obra social iniciada pelo sociólogo Herbert de Souza, o Betinho.
Tudo indica que, ao completar 25 anos, a Rio Sul tem história, cara própria e muito Brasil voado para continuar, milênio adentro, sua rota de sucesso.

Novo presidente
Conquistar decididamente mais espaço dentro do seu nicho empresarial, responder às demandas do mercado com preços competitivos e os melhores serviços através de um trabalho de equipe motivado e solidário. Essa é, em resumo, a filosofia de trabalho do novo presidente da Rio Sul, George Ermakoff, que passou a infância no Rio de Janeiro e aos 18 anos já equilibrava seu trabalho como funcionário da VARIG no Aeroporto Santos Dumont com um curso de Economia. Do Santos Dumont passou para o Galeão e dali para uma experiência muito rica em diversos aeroportos do mundo - Roma, Zurique, Genebra, Lagos, Johannesburgo. Trabalhou depois na Diretoria de Planejamento da VARIG, fez, entre outros, um curso de Administração na Universidade Harvard e ultimamente exercia a função de Diretor Regional em Brasília. George Ermakoff é ainda presidente do Sindicato Nacional de Empresas Aeroviárias (SNEA) e cumpre seu segundo mandato como membro do Conselho de Curadores da Fundação Ruben Berta.

Em busca do melhor

O atual cenário de grandes transformações na aviação comercial, combinadas com certa perplexidade dos agentes econômicos, impõe uma reflexão especial a todos nós da RIO SUL.
Estou assumindo a Presidência da empresa consciente de que é hora de repensar conceitos, exercitar plenamente a criatividade e trabalhar muito duro, não só para preservar o espaço conquistado nestes 25 anos de vida que estamos comemorando, como para ampliar nossa presença no mercado. O passado mostra que temos sido muito bons na prestação de serviços aos clientes; o futuro vai mostrar que, com a força de nossa equipe, poderemos ser ainda melhores.
A RIO SUL tem-se destacado neste quarto de século, estabelecendo padrões de qualidade. Posso assegurar que nosso êxito é o que mais nos estimula a buscar, sem esmorecimento, a forma ideal de atender os passageiros. É a nossa utopia oferecer a rota mais curta, o horário mais adequado, a reserva mais precisa, o check-in mais ágil, o vôo mais pontual e sereno, o serviço de bordo mais saboroso, o sorriso mais bonito das atendentes e das comissárias.
Estou certo de que se avizinham tempos de competição acirrada entre as empresas aéreas. É o ambiente ideal para os passageiros, que terão mais opções à disposição. Para nós, é tempo de um desafio especial: ser a melhor dessas opções.

 

A Rio Sul em festa

Pratos assinados por artistas famosos, novidades no serviço de bordo, novo Boeing chegando - a empresa celebra seus 25 anos

A Rio Sul fez 25 anos no dia 24 de agosto, mas a festa, merecidamente, vai setembro adentro. É que há muitos motivos para celebrar, já que são 25 anos de um sereno e ascendente vôo. Fundada em 1976, a empresa valeu-se de uma competente operação dos aeroportos centrais para construir uma trajetória marcada por um sucesso sem escalas.
Conhecida por sua estrutura ágil e ações ousadas, a Rio Sul foi pioneira em tarifas promocionais para mulheres, aposentados e maiores de 65 anos. Foi a primeira empresa aérea do Hemisfério Sul a operar um Boeing 737-500 e a utilizar o hoje consagrado Jet Class da Embraer. Em 1990, teve o melhor índice de ocupação entre as empresas aéreas regionais, com 450 mil passageiros transportados no ano. Dez anos depois, fechava o milênio transportando 3,954 milhões de passageiros no ano 2000, com uma receita bruta de 821,3 milhões. Assim, para orgulho dos seus 2.500 colaboradores, a Rio Sul celebra seus 25 anos com bons resultados financeiros, uma frota versátil e a perspectiva de muito azul pela frente. Por meio de programas como o Asas da Cultura, que vem apoiando vitoriosamente o teatro brasileiro, a empresa conta com a simpatia dos mais conceituados profissionais da área.
Foi assim que atores famosos entraram decididamente na festa dos 25 anos e pela porta, imaginem, da cozinha. Quatorze deles foram convidados a assinar a receita dos seus pratos favoritos e que, aliás, serão servidos nos aviões da empresa de 24 de agosto, dia do aniversário, a 30 de setembro. A idéia foi bem-sucedida: todos os convidados transitaram do palco ao fogão sem perder a arte. De uma de suas mais deliciosas memórias de infância, Fernanda Montenegro trouxe um divinal figo seco com recheio de nozes e calda caramelada. Marco Nanini veio com um chuchu com camarão, Marilia Pêra honrou o nome com uma salada de pêra com queijo de cabra, Christiane Torloni sugeriu uma entrada envolvendo peito de peru com ameixa no pão ciabatta, Antonio Fagundes defendeu galhardamente um brownie de chocolate... Diogo Vilela, Marieta Severo, Bibi Ferreira, Mauro Mendonça, Fernanda Torres.... todos a bordo, cada um com sua delícia. Uma festa de dar água na boca.
E que pode ser repetida em casa: além da refeição a bordo finamente assinada, cada passageiro recebe uma caixinha com as receitas desse memorável Menu Cultural. Assim ele pode chegar em casa e ir para a cozinha com Christiane Torloni, Antonio Fagundes, Natalia Thimberg, Fernanda Torres... Uma outra caixinha, essa de bombons, homenageia com fotos as principais cidades voadas pela empresa. Uma boa festa envolve detalhes e as bodas de prata da Rio Sul não deixaram de ser comemoradas nem no material de serviço de bordo. Bandejas, saladeiras, agitadores de drinques, mexedores de café passam neste mês do âmbar para o prata, e os novos talheres em aço inox ganham design exclusivo da Rio Sul. No item bebidas, aproveita-se o clima festivo para um oportuno upgrade ao uísque importado.
Não é, enfim, despropositado que, em festa de companhia aérea, chegue alguém do céu. E quem chega neste setembro para a festa dos 25? Nada menos do que um moderníssimo Boeing 737-700, o primeiro, aliás, de uma série de quatro. Com suas avançadas características de operação e conforto, o 737-700 marca o início de uma nova etapa de qualidade de serviços oferecidos aos clientes Rio Sul.
Tudo indica que, para o passageiro, essa festa ainda vai voar longe.

Em boa companhia

A Rio Sul está comemorando 25 anos cheia de planos para ampliar os serviços de qualidade que vem prestando e que a tornaram a quarta maior empresa de transporte aéreo do país.
Para festejar esse quarto de século, resolvemos dar um presente a você, nosso cliente: reunimos alguns dos maiores artistas do país - nossos parceiros no projeto Asas da Cultura - e os trouxemos para a sua poltrona. São eles, gente como Fernanda Montenegro, Bibi Ferreira, Antonio Fagundes, Marco Nanini e muitos outros, que assinam as refeições que até 30 de setembro estão sendo oferecidas nos aviões da Rio Sul. São pessoas especiais que, não temos dúvida, levam para o seu paladar o mesmo tipo de encantamento que dão à sua alma quando se apresentam nos palcos.
E essa novidade pode continuar sendo saboreada depois: todas as receitas estão em fichas reunidas numa caixinha que as comissárias da Rio Sul entregam, com um sorriso, aos passageiros.
Decidimos, também, aposentar, de vez, os talheres de plástico que usualmente acompanham o serviço de bordo. Agora, na Rio Sul, a qualidade das refeições será desfrutada em talheres de aço inox. E, para o drinque de relaxamento, estaremos servindo scotch legítimo.
São demonstrações de que estaremos sempre aperfeiçoando o padrão de nossos serviços para preservar a confiança da sua preferência. Sabemos que seu tempo é precioso e pretendemos fazer o possível para poupá-lo, reduzindo o tempo gasto no check-in e levando-o a seu destino da forma mais rápida, segura e prazerosa possível. Pode contar com toda a nossa dedicação nessa tarefa.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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