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ÍCARO BRASIL Nº 221, 222 e 223 - Janeiro, Fevereiro e Março de 2003

Entender com lucidez os diferentes tempos é sempre uma tarefa estimulante tanto para pessoas como para empresas. Na VARIG, diria que isso é histórico. Desde sua fundação, em 1927, a empresa já viveu e voou muitas eras do Brasil: foi do hidroavião à era do jato sempre se adaptando para responder melhor às novas necessidades dos passageiros e do próprio país. Mas não apenas eras e décadas desafiam nossa capacidade de adaptação. No decorrer de um único ano uma empresa deve ficar atenta aos diferentes tempos propostos pelo clima, hábitos e cultura de um país. Ficando na minha área, a aviação, não precisa ser um grande analista para constatar que no Brasil, de março a meados de dezembro, as viagens têm um caráter mais executivo, com um aproveitamento mais intenso das pontes aéreas e dos aeroportos centrais das grandes cidades. Com as crianças em férias, cresce também o número de passageiros para determinados destinos. Dentro desta ótica, foi para melhor servir seus passageiros que a VARIG inaugurou neste verão uma série de novos vôos. Retomamos quatro freqüências semanais dos vôos diretos do Rio de Janeiro para Nova York, além de três para Miami. Sensíveis às levas de turistas do Cone Sul, começamos a operar nos fins de semana a linha Santiago–Buenos Aires–Cabo Frio (Búzios). Atentos também aos sonhos de verão do turismo interno, implementamos sete novos vôos para o Nordeste. Outra mudança que tem revelado excelentes resultados é a integração das malhas da VARIG/Rio Sul/Nordeste. Aos passageiros ela tem propiciado mais rapidez e conforto e à empresa um alto índice de aproveitamento dos assentos oferecidos. Quero terminar lembrando que, a partir deste janeiro, com um novo governo, também o Brasil está inaugurando novas rotas na direção de um futuro mais feliz para todos. É com alegria que a VARIG se integra a essa grande onda de esperança que, neste momento, atravessa o país.

 

Passo importante

Acabaram-se as férias. Passou o Carnaval. Para nós, não foi tempo de descanso, nem de festas. Foi um período de intensa atividade, dedicado a satisfazer as expectativas dos milhares de passageiros que se deslocaram por todo o Brasil e pelo mundo a bordo dos nossos aviões. Engana-se quem pensa que, acabada a fase da alta temporada, o ritmo de trabalho se reduza na aviação comercial: é agora, no que se convencionou chamar de baixa estação, que entramos num ritmo ainda mais intenso, buscando conquistar a preferência daqueles que precisam viajar neste período. É a hora de oferecer a cada um dos que procuram os serviços da VARIG, por meio de nossos escritórios, lojas, pela internet ou pelas agências de viagens, o maior número possível de vantagens e de promoções. E, tudo isso, tendo sempre como parâmetro, a qualidade, a segurança e a reconhecida excelência de nossos serviços. Foi com foco nesse horizonte que implementamos a primeira ação conjunta com a TAM, após a assinatura do Protocolo de Entendimentos, realizado no último dia 6 de fevereiro. Desde o dia 10 de março as duas empresas passaram a coperar, em sistema de code share (compartilhamento), 111 vôos diários para nove destinos, eliminando a sobreposição de vôos para os aeroportos centrais, enxugando a oferta, mas garantindo serviços regulares e de alta freqüência. Temos absoluta certeza de que o usuário do transporte aéreo nacional será, seguramente, o grande beneficiário dos acordos que surgirão dos entendimentos entre as duas companhias. Os compromissos assumidos por ambas, se transformarão num marco na história da aviação comercial brasileira, pois a criação conjunta de uma nova empresa, significa que o setor – duramente atingido pela atual situação de crise da economia mundial – começa a encontrar a tão desejada, e necessária, reestruturação.

 

 

 

Neste início de 2003 temos bastantes razões para ficar contentes. Antes de mais nada, porque se trata de uma época de esperanças, logo após a confraternização da virada de calendário. Por outro lado, o Brasil tem um governo novo eleito por maciça vontade popular, o que reacende a esperança de que as coisas irão melhorar. Aqui no Hemisfério Sul, o começo do ano coincide com a estação mais quente do ano, o que enseja um contato mais íntimo com a natureza, nos inúmeros lugares em que o Brasil transborda em atrações turísticas de grande beleza. Sorte que não precisamos de passaporte nem de dólares para apreciá-las, a bordo da VARIG, que cobre uma ampla rede de cidades no nosso território, levando muitos dos turistas daqui e de fora, a descobrir um mundo bonito de atrações, sem sair do nosso país, se for a sua escolha. Mas se a idéia é ir para o exterior, a VARIG também voa longe. Nesta edição procuramos acompanhar esse clima de animação próprio da época, a partir de artigos que tragam alegria aos nossos passageiros-leitores, que, só pelo fato de estar viajando, estão com o espírito mais sensível e aberto às coisas bonitas que desejamos lhes mostrar. É o caso do Hotel Plaza Athénée, em Paris; de uma insuspeitada e bela região nevada do Peru; da Ilhabela, uma preciosa coleção de belezas naturais concentradas em um só ponto do litoral de São Paulo. Essas atrações, visitadas in loco, ou retratadas pela revista, reforçam a idéia de que vale a pena uma boa dose de otimismo neste início de ano.

Em 2003 a revista Ícaro está completando 20 anos. Para assuntar um pouco o que mudou nesse tempo, como eram o Brasil e o mundo no começo de 1983, ano da primeira edição, fomos dar uma espiada, claro, nas primeiras capas. Pois dê você também uma boa olhada nas tais primeiras capas. O que aparece? Brasilidades como praias da Bahia, Cataratas do Iguaçu, o eterno Carnaval do Rio? Nada: é soja, sapato, gado, carro, tecido... Mas que país era aquele?

Ora, um país preocupado em, veja que novidade, exportar! Exportar, olha só, para equilibrar as contas. O grande slogan era: exportar é o que importa. E a VARIG e, por reflexo, a Ícaro, estavam firmemente engajadas nesse afã exportador. E dê-lhe soja, carro, sapato... Tudo com muito entusiasmo. Em 1980, dizia uma matéria, o Brasil exportava 190 mil toneladas de carne; em 1983, 500 mil. Em 1970, bradava outra, só 0,5 do óleo de soja do mundo era brasileiro; em 1983, 50%... Pois nesse ano tão exportador, Ícaro nasceu, lançada por Carlos Ivan Siqueira, então Superintendente de Propaganda da VARIG. Nasceu, ela própria, muito patriota. Na primeira capa, uma pepita de ouro de 170 gramas, encontrada na região de Carajás, e que tinha a forma do mapa do Brasil. Um símbolo talvez do próprio destino da revista: mostrar o melhor do Brasil nas mais diversas áreas. Não é por nada que uma de nossas bem-sucedidas edições chama-se O Bom do Brasil. Aquela pepita sabia das coisas.

 

Editor de Aviação Ernesto Klotzel Ilustração Clayton

habituais, a 11.000 metros de altura e 50 graus negativos, ela baixa para 1.060 quilômetros por hora. Em aviação, esses números são designados como Mach 1,0 ou simplesmente M 1,0. As velocidades de cruzeiro dos jatos que conhecemos chegam a uma porcentagem próxima da velocidade do som. Em alguns jatos de longo alcance ela é, em média, de Mach ou M 0,85, ou 85% da velocidade do som (920 quilômetros por hora), enquanto não passa de Mach ou M 0,78, ou 78% (825 quilômetros por hora) nos jatos que você mais conhece. A verdade é que não houve qualquer evolução na velocidade dos aviões desde o advento do primeiro jato comercial, o venerando Boeing 707, em 1955. Mesmo os mais modernos projetos não prometem velocidades maiores do que os atuais 920 quilômetros por hora ou uma fração a mais, não importa o quão potente sejam os motores. É até possível aumentar um pouco essa velocidade, mas à custa de um aumento brusco na resistência do ar, de um maior consumo de combustível e do aparecimento de fortes e indesejáveis vibrações nas asas e na estrutura da aeronave. Velocidade sai caro. Um aumento de 20 quilômetros por hora na velocidade de um Jumbo que voa de São Paulo para Miami, para tirar um atraso na decolagem, reduz o tempo de vôo em apenas 15 minutos e exige em troca um volume adicional de combustível quase inacreditável: nada menos de 4.000 litros!

 

De aviões e passarinhos

Mais antiga do que os primeiros desenhos do genial Da Vinci, a expressão voar como um pássaro ainda não passa de um sonho. No ar, o mais desajeitado passarinho ainda flui melhor do que um avião. A explicação reside nas próprias asas dos pássaros, com sua maravilhosa estrutura de ossos, músculos e penas impossíveis de imitar mesmo com ajuda dos mais modernos materiais e da mais avançada tecnologia. A asa de um pássaro é um organismo que muda constantemente de perfil e superfície ao longo de toda a envergadura e assim é capaz de proporcionar qualquer regime de vôo: extremos de velocidade, pousos bastante lentos (muitos na vertical)

 

O império dos jatos

A popularização dos pequenos jatos de 30 a 100 lugares para vôos de curta distância é um fenômeno que teve início nos Estados Unidos, o país onde mais se voa no mundo: 600 milhões de passageiros anuais. Foi lá que um público acostumado aos jatos maiores passou a associar mesmo os mais modernos turboélices a vôos mais lentos e menos confortáveis. Na verdade, em rotas de pouco mais de uma hora de vôo, em que mal dá para atingir a altitude de cruzeiro mais econômica, é pequena a diferença em tempo de vôo entre um jato e um turbo – e o custo das operações de um jato é muito maior. Mesmo assim, no mundo inteiro os jatos estão invadindo espaços onde o turboélice reinava soberano. Basta olhar para o sucesso da Embraer com sua bem-sucedida família ERJ 145 para a faixa de 35 a 50 passageiros e, em futuro breve, o novos modelos 170/ 180 para 70 a 108 passageiros. Mas é preciso reconhecer que a indústria aeronáutica do jato não tem dormido sobre os louros dessa conquista. Os aviões projetados especificamente para vôos mais curtos e poucos passageiros evoluíram a ponto de se tornarem quase tão econômicos como os turboélices e estão criando um novo mercado em franca expansão. É o mercado dos vôos diretos entre cidades menores, cuja maior vantagem é evitar os grandes aeroportos congestionados e sempre sujeitos às conexões. No Brasil há muito tempo já nos acostumamos a voar entre grandes cidades próximas em frotas chamadas all jet (totalmente a jato), mas se trata de jatos para mais de 100 passageiros e que raramente unem em vôo direto duas cidades menores. Tudo indica que, entre nós, o econômico e igualmente seguro turboélice deverá ter uma vida um pouco mais longa no transporte regional. Mas é uma questão de tempo. Parece que o futuro será mesmo – all jet!

 

Bem-vindo ao Vale das Maravilhas!” O entusiasmo parece arroubo turístico, mas é apenas uma citação de Mario Vargas Llosa. E quem vislumbra pela primeira vez os vales, lagos e montanhas do Callejón de Huaylas só pode concordar, emocionado, com o entusiasmo do grande escritor peruano. Localizado no norte do Peru entre duas cordilheiras de montanhas, a Branca e a Negra, o Callejón tem na pequena cidade de Huaraz o seu coração e um bom ponto de partida para excursões pela região. Huaraz e seu povo carregam uma saga recente e comovente. Em maio de 1970, a cidade foi quase toda destruída por um terremoto de grandes proporções.

Tanto ela como outras aldeias do vale tiveram de se reinventar. Hoje, o panorama é bastante diferente. Revitalizada pelo turismo, Huaraz vive uma fase áurea, com viajantes circulando pela região durante o ano todo. São pessoas de todas as idades, que chegam dispostas a percorrer longos caminhos a pé para beber um gole d’água à beira de lagoas de sonho, a mais de 4.000 metros de altitude, ou então um chocolate quente em mirantes com vista para geleiras fantásticas. Os visitantes brasileiros ficam especialmente encantados com aqueles picos nevados, cavernas de gelo, glaciares esculturais e outras brancas solidões que excitam nosso imaginário tropical. “É bom poder andar dias e dias sem ter tempo de pensar em outras coisas senão na nossa própria higiene mental”, escreveu Vargas Llosa, empolgado com uma de suas visitas à região. Mas seja qual for o ritmo do seu passo, o Callejón tem programas para todos.

A partir da vila de Yungay, por exemplo, trilhas para todos os fôlegos tomam o rumo às montanhas. Uma das opções mais leves e fantásticas é a área em volta das Lagunas Llanganuco. São duas lagoas irmãs, cada uma com sua cor, situadas em um vale elevado aos pés do famoso Huascarán, a maior montanha do Peru, com 6.768 metros de imponência. Ali os visitantes desfrutam de passeios de barco ou caminhadas em trilhas planas. Outra atração sem igual é o Nevado Pastoruri, aonde se pode chegar de carro até acima dos 5.000 metros de altitude e visitar uma geleira gigantesca, com cavernas de gelo e lagos com pequenos icebergs. Para quem se interessa por arqueologia, as agências oferecem passeios diários às ruínas de civilizações anteriores aos incas, como Chavín de Huantar, distante duas horas e meia da cidade. As ruínas fascinaram Picasso, que se confessou influenciado pela arte dessa cultura.

 

 

Raízes®

A VARIG First e a VARIG Business ganharam um novo conjunto de louças e panos: Raízes®. Os tons terracota e marrom estão em sintonia com a decoração dos interiores dos novos B-777. Nas peças, relevos da arara e da tartaruga marinha trazem a bordo a fauna brasileira. Nos tecidos, os grafismos remetem às asas da aeronave, aos pássaros tropicais e à VARIG. E no saleiro e pimenteiro, uma homenagem às duas principais cidades brasileiras: Rio de Janeiro (Pão de Açúcar) e São Paulo (prédios).

 

Verão em Cabo Frio

Agora você não precisa mais enfrentar engarrafamento para ir à Região dos Lagos. A grande novidade deste verão é que a VARIG estará ligando Cabo Frio ao Rio de Janeiro, São Paulo, Buenos Aires e Santiago. O vôo RG 8922/RG 8923 (Rio de Janeiro/ Cabo Frio/ São Paulo/ Santiago/ Buenos Aires) estará operando no período de 4 de janeiro a 23 de fevereiro, com um vôo aos sábados e domingos em equipamento Boeing 737-300, com classe executiva. Assim você terá mais tempo para aproveitar o seu fim de semana.

 

Sua loja VARIG em casa

Disponibilidade de vôos, horários e tarifas, reserva e compra de passagens, bilhete eletrônico, entrega do bilhete em domicílio e solicitação de passagens com milhas Smiles. Previsão do tempo, dicas para sua viagem, timetable e acesso às informações de pouso e decolagem dos vôos. Promoções e Superofertas de passagens. Tudo isso e muito mais por meio de uma interface prática e segura: varig.com.br Aqui começa sua viagem.

 

 

 

 

 

 

 

 

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