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ÍCARO BRASIL Nº 192 e 193 - Agosto/Setembro de 2000

 Welcome

Um momento delicado

Seja a negócios ou por lazer, uma viagem sempre termina mexendo um pouco com o lado emocional das pessoas. Por isso, especialmente uma empresa aérea deve permanecer atenta aos possíveis percalços enfrentados por seus clientes. Em contrapartida, é justo que esses clientes se mostrem sensíveis aos problemas que, do seu lado, a empresa enfrenta. É dessa compreensão mútua que vão brotar aquelas soluções em que todos ganham.
Uma das experiências mais desagradáveis numa viagem é, por exemplo, chegar ao aeroporto e, mesmo com reserva confirmada, ficar sabendo que o avião está lotado. Em linguagem de aviação, isso se chama overbooking ou, em outras palavras, o fato de haver num determinado vôo mais passageiros que os assentos do avião. São, felizmente, poucos casos, mas, quando acontecem, o passageiro com razão reclama e a imagem da empresa sofre com isso.
Só que, como tudo na vida, o overbooking tem um outro lado: é o não comparecimento sem aviso prévio do passageiro com reserva confirmada. Esse não comparecimento, que em inglês se diz no-show, termina acarretando sérios prejuízos, tanto para a empresa aérea como para os milhares de passageiros que ficam impedidos de confirmar reservas em vôos que partem com muitos lugares vazios.
Alguns dados confirmam o quanto esse problema é sério. No ano passado, o número de passageiros no-show na VARIG foi de mais de 1,8 milhão. Isso mesmo, quase dois milhões! Como se aproximadamente 6.600 Jumbos de 282 assentos partissem vazios. Este ano, só de janeiro a junho, cerca de 860 mil pessoas faltaram ao embarque sem avisar. Mais três mil Jumbos vazios... Quem paga por isso? O passageiro e a empresa. O passageiro, que não consegue confirmar sua reserva para um vôo que parte com vários assentos vazios. E a empresa que tem de honrar o custo por reserva criada nos sistemas informatizados e pelo excesso de refeições previstas.
A VARIG está promovendo uma campanha para a redução dos índices de no-show. Assim, também você, amigo passageiro, poderá colaborar com a redução da outra face do problema, o overbooking. Afinal, basta um simples telefonema seu para liberar assentos para outras pessoas que de fato precisam viajar. A empresa e nosso viajante vão agradecer por esse pequeno gesto de gentileza e apreço.

 

Uma rosa no avião

Outro dia eu estava num vôo VARIG para o exterior, quando prestei atenção numa flor colocada no toalete do avião. Era uma rosa branca, aberta, fresca, bem cuidada e sobretudo bonita, que estava ali com a única função de dar um toque feminino de carinho, graça e elegância ao avião. Pensei no caminho que aquela flor percorreu até chegar a seu destino final dentro da aeronave. Imaginei as mãos zelosas que cuidaram dela, o clima favorável de que precisou para sobreviver, o processo de embalagem, transporte e manuseio. Ou, numa visão mais ampla, pensei em toda a logística necessária para que o avião possa contar na hora certa com tudo o que será consumido na viagem, da comida ao vídeo, do combustível à flor. De fato, a indústria do transporte aéreo é uma das mais complexas do mundo, por conter a maior quantidade de fatores variáveis que se possa imaginar, desde a taxa de ocupação dos assentos até as condições climáticas na rota a ser percorrida. Por isso mesmo, a tecnologia de ponta está presente em todas as operações das companhias aéreas e dos fabricantes de aviões, sempre a serviço do ser humano, a carga mais preciosa que existe no mundo.

As milhares de pessoas que trabalham na companhia aérea, voando ou no solo, têm dedicação total, para que todos os requisitos sejam cumpridos e o passageiro possa dormir sossegado a dez mil metros de altitude. E o entusiasmo também é essencial, numa atividade em que o esforço e a atitude positiva de cada um são primordiais para o sucesso do todo, assim como a crença na força que as pessoas podem aplicar para transformar o mundo e a própria realidade.

Tudo para que o viajante continue achando natural um avião estacionar no finger na hora certa, pronto para receber pessoas ansiosas pela emoção que se renova a cada viagem, mesmo em se tratando de algum campeão de milhagem do Cartão Smiles.

 

Ozires Silva
Presidente da VARIG

 

 Entenda seu vôo

Xô, urubu

Ninguém contesta o direito milenar que as aves têm sobre os céus - isso contudo inclui regiões próximas a grandes e movimentados aeroportos, onde os vôos desses animais podem interferir com as operações de jatos. Na grande maioria dos casos, uma eventual quebra da convivência harmônica entre as aves de penas e as de metal em áreas congestionadas do céu não tem maiores conseqüências para a normalidade de um vôo. As turbinas modernas são construídas para resistir perfeitamente a uma momentânea distração das aves. Os recursos - na maioria pouco eficazes - utilizados para afugentar os bípedes emplumados têm incluídos até falcões treinados e, mais recentemente, ondas eletromagnéticas e efeitos ópticos a laser de fazer inveja a muitas danceterias. O esforço, contudo, parece desnecessário: ao que tudo indica, as aves não confundem um grande jato comercial com um predador gigante e simplesmente saem do caminho quando uma dessas máquinas se aproxima a grande velocidade.

Resta então a desatenção para explicar a ingestão de aves por uma turbina. A solução encontrada pela ANA - All Nippon Airlines há mais de 20 anos, e depois adotada pelas demais companhias aéreas, foi pintar um "caracol" branco sobre o fundo negro do nariz do fan de cada turbina. Os leigos podem pensar que se trata de uma marca ou logotipo do fabricante de motores ou uma indicação de que o fan está girando com o vento. Contudo, a verdade é que, a cerca de quatro mil rotações por minuto, o caracol oferece às aves um efeito visual mais alarmante do que um aparelho de 350 toneladas aproximando-se a quase mil quilômetros por hora.

 

Subindo em degraus

Nos vôos de médio alcance (de cerca de quatro horas) e nos intercontinentais, de longa duração, é possível perceber que o avião executa uma segunda subida, muito mais breve do que o segmento que sucedeu a decolagem. Se foram necessários de 15 a 20 minutos para o avião atingir o primeiro nível de, digamos, 30.000 pés (9.144 metros), a nova operação é muito mais curta, pois o objetivo é subir no máximo um terço a mais, levando a aeronave a uma altitude de cruzeiro de 40.000 pés (12.192 metros). À primeira vista, esse procedimento pode parecer inexplicável, diante da excepcional potência dos modernos motores a jato e do acentuado ângulo de subida que sucede a decolagem. Aparentemente o ideal seria atingir, em uma só operação, a altitude final de cruzeiro, para obter o máximo desempenho da aeronave, mas isso é impraticável nas primeiras horas de vôo, porque os tanques de combustível ainda carregam um peso considerável.

Subir mais significaria voar com o avião pesado demais para as condições do ar; o aparelho se moveria a uma velocidade menor, à custa de um consumo elevado de combustível. Seria uma operação de baixo desempenho ou mesmo inviável. Não haveria empuxo nem sustentação suficientes para que a pesada aeronave voasse dentro da camada de ar rarefeito das grandes altitudes. O procedimento normal para todo vôo de médio ou longo alcance se reveste da elegância própria de toda a aviação comercial: no início os pilotos buscam a melhor altitude correspondente ao peso da aeronave, só passando para um segundo "degrau" (isso é conhecido pela expressão em inglês step climb) depois do consumo de boa parte do combustível. O vôo é afinal estabilizado em um nível pouco mais elevado mas suficiente para garantir a melhor combinação de velocidade e consumo de combustível.

 

Ernesto Klotzel
Editor de Aviaçã
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 Mundo VARIG

Bistrô Express
Após a escolha feita pelos clientes frequentes VARIG-Rio Sul, foram criados um nome e uma logomarca para o novo serviço de bordo: Bistrô Express. A agência carioca ID&A; foi a responsável pelo design das logomarcas das propostas apresentadas. O Bistrô Express resultou de pesquisas junto aos usuários da Ponte VARIG/Rio Sul.

Novo quiosque VARIG
Mais um ponto de atendimento aos clientes VARIG. Desta vez no Castanheira Shopping Center, em Belém, e será inaugurado em 29 de setembro. Venda, reserva e emissão de bilhetes, para voos nacionais e internacionais; fast check-in - para passageiros que levam apenas bagagem de mão; inscrição no programa Smiles, informações das empresas do grupo VARIG e das integrantes da rede Star Alliance. Endereço: Rodovia BR316, km 1, s/n†. Atende de segunda a sábado, das 10 as 22 horas, e aos domingos das 15 as 21 horas.

Site VARIG CARGO
A VARIG coloca mais um canal à disposição dos seus usuários. Por meio do site www.varigcargo.com.br é possível saber o paradeiro de sua encomenda - consultar tabelas de voo, obter informações dos serviços oferecidos e do regulamento do transporte de cargas especiais, etc. O varigcargo permite também o acesso as tendências do mercado referentes a temas atuais e relevantes, além de dados sobre a história da VARIG CARGO, patrocinios e apoios, press releases disponíveis à imprensa.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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